segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Uma semana em que somos o coração do Brasil














Você já se perguntou por que justamente na época da Semana da Pátria vivemos, na SEICHO-NO-IE DO BRASIL, a Semana da Paz e do Meio Ambiente? E será que você dimensiona a sua importância nesse trabalho sagrado?
No ano passado, mais de 39 mil pessoas como você se tornaram a própria pátria, tornaram-se 39 mil Madres Teresas, 39 mil Gandhis, 39 mil Masaharus Taniguchis; enfim, 39 mil anjos que disseram “eu te amo” enchendo as mãos de calos e os pés de bolhas. Ao mesmo tempo, as mais de 162 mil revistas distribuídas em 2008 fizeram dos participantes pássaros semeadores de grandes árvores e puseram ao redor de todos uma brisa vinda da Mata Atlântica e da beira do Rio Solimões, com cheiro de mato e gratidão.
Em plena epidemia do medo e já dentro de um século chamado “crise”, não vamos às ruas por dinheiro, nem por temor a um líder, nem para fazer passeata de reivindicação. Move-nos apenas o desejo de diminuir lenços molhados por choro de mãe que perde filho a tiro, move-nos a vontade de que nunca mais ninguém ouça uma sirene de guerra avisando o bombardeio iminente; enfim, move-nos a vontade de consertar o cotidiano de famílias abastadas, mas em frangalhos. O que nos leva para a rua não vem de uma cartilha, mas do amor de ver um irmão no desconhecido, e no irmão um amigo.
Preciosas histórias de amor brotam das ruas por onde a nação Seicho-No-Ie passa a cada edição da Semana da Paz e do Meio Ambiente. Uma força superior enche as calçadas, a mente coletiva se purifica e somos alcançados pela mesma virtude nascida em torno das fogueiras há milhares de anos, quando nossos antepassados decidiram amar seus filhos e honrar seus pais. Para os nossos descendentes deixaremos um Brasil imortal, semeado de exemplos concretos de amor ao próximo e de benquerença, justamente num momento em que as novas gerações precisam ouvir falar mais de paz.
O Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência) estima que cerca de 300 mil crianças em todo o mundo participam de guerras em 21 países, atualmente. Em nações como Congo, Colômbia e Filipinas, uma arma AK47 está nas mãos de quem deveria estar segurando um brinquedo ou um lápis. No Brasil, estão aliciadas pelo tráfico cerca de 4 mil crianças, que, em vez de presentes, abrem “fogo” e, ao invés de brincar de mocinho, se tornam bandidos.
Nossas limpezas de praças e reuniões especiais parecem distantes desses conflitos. Mas nós os alcançamos. Varremos não apenas jardins, mas a dor do mundo. Na prática, humanizando praças, diminui a chance de tráfico. Os governos são estimulados a iluminar mais os passeios públicos, e o número de assaltos cai.
Resta apenas dizer Muito Obrigado, porque, em vez de desejar o céu, você o traz para as praças. Muito Obrigado por pregar a paz em silêncio, como o vento e as flores, que revelam Deus sem dizer uma só palavra. Enfim, Obrigado por fazer de si mesmo alma certeira como flecha, enciclopédia viva, um anjo para ser chamado de amigo– Obrigado por se tornar, durante a Semana da Paz e do Meio Ambiente, o próprio coração do Brasil.


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